O tiozinho do saquê andava no meio do povo preocupado em não deixar ninguém sóbrio, digo, desidratado, logo largou um fardo de latinha de cerveja pra nós (detalhe: isso era quase 10 horas da manhã).
Aliás, o véio era simpático, gente boa e tinha como acessório permanente uma gigante garrafa de saquê, que era prontamente substituída ao cada término da mesma. Essa caixinha de madeira na mãe dele na foto abaixo é o copo do saquê.
Os homens carregam o dito e os outros moradores do bairro, esposas e crianças vão atrás.
O percurso é muito longo, com várias paradas para comer, beber e descansar.
Lembram da minha cara de panda albino? Caminhamos das 10 da manhã até quase 5 da tarde!!!! Nem quando eu ia em procissão da Santa Rita e da Nossa Senhora dos Navegantes eu caminhava tanto...
Nessa carro vai o taiko (esse que a mulher tá tocando) e as outros instrumentos menores que são tocados pelas crianças que vão dentro dele.
* TECLA SAP:
" Omikoshi é um altar portável do xintoísmo muito utilizado em festivais de rua no Japão. Os carregadores do Omikoshi balançam-no, imitando as ondas do mar e freqüentemente gritando “washoi washoi”, para dar ritmo e força aos participantes. Sua primeira participação foi registrada no século VIII, na transferência da divindade do tempo de Hachiman, em Kyushu, para a província de Nara, onde deveria proteger a construção do Grande Buda, no Templo Todaiji. Dois séculos depois, a prática havia se tornado comum em Kyoto, onde o Omikoshi era carregado num festival realizado para apaziguar os espíritos maus que causavam epidemias. No Japão, diversos festivais são realizados tendo como atração principal o Omikoshi e como palco as ruas, que são ornamentadas, recebendo diversos quiosques de doces, salgados e de jogos típicos para crianças. Um Omikoshi pequeno pode ser carregado por dez pessoas, mas os maiores precisam de mais de 100 pessoas."
Miss Yang tá sempre pronta com disposição e amor no coração quando se trata de passeios, vida social e festividades japonesas.
É um mundo bem diferente, esse... em tudo. Fico pasmado com muitas coisas... e ocorre-me sempre a mesma pergunta.
ResponderExcluirComo foi?
Como foi quando aí chegaste?
O que sentiste?
Como "atacaste2 esse mundo?
Como é que esse mundo te recebeu?
Eu sei, são imensas perguntas...
Muitos beijos
Rolando