02/03/2008

Crônica Dominical

Hoje faz uma semana que cheguei do Brasil. Também foi a primeira noite em que consegui dormir perfeitamente até as 8 horas da manhã.
Estou vencendo o fuso.
Isso seria motivo de comemoração, se não fosse a dor que me faz esquecer essa façanha.
Por motivos desconhecidos, por imunidade ou sei eu o que justificar, estranhamente desde a hora de meu check in em Porto Alegre até o presente momento, contabilizo a marca de quatro unhas quebradas.
Vocês poderão pensar que estou sendo demasiadamente fútil, mas definitivamente, o buraco é mais embaixo.
A primeira unha quebrou no início da carne, mas até então, nada que um micropore não resolvesse. As outras três consecutivas, foram coisas bobas, como qualquer unha pode quebrar depois de afazeres domésticos, mas essa última.... agora pouco por sinal; essa me fez chorar.
Na rotina de arrumação diária das camas, a mesma deu um encontrão na parede e a dor foi instantânea.
Ao ver meu dedo ensanguentado, percebi o tamanho do estrago... rachou na metade do dedo e, como se não bastasse a desgraça, ainda ficou pendurada por uma ponta que me custou algumas lágrimas para conseguir soltar.
Meu domingo perdeu a graça. Não por causa de uma unha, pois a mesma cresce novamente, mas pela dor que lateja e não me deixa pensar em mais nada.
Fui procurar consolo falando com meu marido, que largou uma frase que talvez tenha doído tanto quanto o ferimento do dedo ( sim, rasgou a carne, portanto é um ferimento).
Ele me disse, talvez com o intuíto de me "confortar", que isso está acontecendo por que no Brasil não estava mais acostumada a fazer nada... pior.... ele tem razão.
Mas quatro unhas quebradas não devem ser só por descostume, deve ter outro motivo, pelo menos quero crer nisso.
De qualquer forma, me dou o direito de sentir a minha dor e buscar consolo numa taça de vinho do Porto.
Ao menos esse, enquanto me entorpece, não tece comentários.

Um comentário:

  1. foi a da mao direita ou esquerda? mao direita, lado masculino, mao esquerda lado feminino! bjo

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