14/10/2009

O ônus de ser Diva

Ontem lavei meu cabelinho de Diva noir pela primeira vez depois do corte e da lavagem + massagem de rainha que tive no salão e constatei algumas coisas elementares:

1) O cabelo divino que saímos do salão só é divino quando arrumado no salão.

2) Fiz as pazes com a chapinha e agora por vingança ela me fará sua escrava (pelo menos até eu decidir fazer um alisamento japonês basicão)

3) Nunca mais devo lavar o cabelo antes de dormir e só dar uma secadinha com secador achando que no outro dia é só passar a chapinha rapidinho. Fiz isso ontem e padeci hoje de manhã na frente do espelho.

4) Os donos de megadrugs japoneses já estão me amando e prometeram champagne e tapete vermelho ao som de Dancing in Queen cada vez que eu adentrar em suas lojas.
(sim, por que o gasto com produtos finalizadores como wax, spray e afins será grande)

Enfim, tudo tem um preço. Não é possível ser diva sem passar trabalho.
Mas no fim das contas, ser uma diva noir vai me sair mais barato do que ser uma diva espânica. Afinal, os gastos serão proporcionais ao tamanho da cabeleira.

Na real eu to é me divertindo com as reações dos amigos.
Quando meus cabelos era longos, meus traços espanhóis ficavam em evidência e dificilmente alguém errava minha origem.
Agora que radicalizei, meus traços franceses já foram notados e ninguém mais fala da outra parte da origem.
Cada mudança evidencia uma face do meu miscigenado DNA, e é tão bom poder brincar de mudar a origem!

PS: Não posso esquecer de agradecer aos elogios e frases do tipo: tá com cara de menininha, tá uma diva, tá mais elegante que nunca e afins. Thanks peoples, o ego agradece.



Miss Yang planeja agora realizar seu sonho de ir para Paris no outono e cantar La Vie en Rose às margens do Rio Sena ao som de um acordeon ao entardecer.

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