10/04/2008

As Flores de Plástico Não Morrem

Terça-feira o sol deixou de frescura e resolveu aparecer depois da chuva torrencial da segunda. Aproveitei o calorzinho e fui de encontro ao meu agonizante jardim que suplicava por cuidados. Afinal, é primavera e nada melhor que flores na entrada de casa.
Agora sei por que tanta gente pensa como os Titãs e opta por flores artificiais.
Levei a tarde toda, já que estava tenebroso sem meus cuidados e jogado as traças depois de mais três meses de frio. Fiquei abismada com o que a letal combinação Frio + Marido Relapso são capazes de fazer por um jardim.
Agora sim, tá apresentável! Isso por que minha modéstia me impede de elogiá-lo em demasia, mas minha vaidade me obrigada a mostrar minha obra aqui. Adoro jardins delicados e plantas miniaturas. Essa é a minha concepção de beleza minimalista. Ficou como eu queria. Mas ainda tem muito a fazer...
E assim, aos poucos, eu vou colocando as coisas no eixos.
Algumas bravas heroínas não queimaram com o frio e estão na UTI, mas ainda vão demorar a embelezar a casa pelo avançado quadro de desnutrição das pobres.
Quando fui pro Brasil, recomendei o cuidado com minhas plantas, mas esqueci de dizer que elas não falam e nem sabem abrir a torneira para matar a sede e que o meu amado e enorme cactos que Deus o tenha deveria receber pouca água, no máximo uma vez por mês (hum...sobre o cactos eu falei).
Enfim, não dá pra exigir muito. Nem todo mundo gosta de cuidar de plantas, ainda mais quando as mesmas são várias e em miniaturas, o que demanda muito mais tempo pra cuidar já que não se pode usar a mangueira e principalmente quando esses cuidados se dão num frio de congelar as pestanas. Pelo menos meu digníssimo esposo não deixou morrer as plantas de dentro de casa, o que já é um bom começo.

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