31/03/2008

Retorno às Palavras

E dizia no cabeçalho do meu Orkut, sábado véspera do meu aniversário:

Sorte de hoje: Você terá uma velhice confortável com riqueza material

Depois dessa pérola orkudiana, saio do ostracismo, agora com 3.6 nas costas, mas sem percebê-lo efetivamente. Estava em ócio.
Todavia, como meus ócios também são criativos, dediquei minha mente a outros prazeres, como o término da leitura de um livro e outras manifestações artísticas.
Isso mesmo, tenho uma “veia” para as artes plásticas.
Quando me faltam as palavras, as mãos assumem o posto e desenvolvem em telas aquilo que em outrora sairia verbalizado. E viva a liberdade poética!
Gosto de pintar, desenhar, criar e montar telas, não me importa muito o material ou o resultado, me importa o processo criativo.
Tudo nessa vida deveria ser baseado no processo criativo, na essência daquilo que se deseja dizer, expressar, objetivar; sem a obrigação de agradar a terceiros, apenas com o dever de se realizar, de sentir-se bem.
Voltando a razão das coisas, já que como boa ariana sempre viajo em tudo o que começo a escrever ou falar, não escrevi quase nada nesse meio tempo, mas tive algumas idéias de novas telas.
Trouxe matéria prima suficiente do Brasil para decorar todas as paredes de minha casa, algumas coisas estão já pré-definidas em minha mente, esperando apenas a execução.
Mas, tudo na vida tem um porém.... E o meu em questão é que não farei nada sem antes melhorar de vez do cafuncho, meu algoz dos últimos tempos.
Tenho tido crises cada vez mais fortes, me deixando refém dentro de casa, em volta a máscaras, colírios e descongestionantes; pois cada tentativa de saída tem se revelado num tormento.
A quem diga que esse é o pior dos últimos tempos, devido ao inverno que foi muito extenso e rigoroso. De fato, nunca tive tantos sintomas e que me causassem tanto mal como dessa vez.
Contudo... Estou com o pé que é um leque para ir num parque! As sakurás já estão pipocando e os ventos já começaram a contagem regressiva para o término do espetáculo. Não posso perder a florada desse ano, mesmo com essa praga que se apossou de mim como se fosse um encosto.

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