30/03/2008

Chegou 30. Sai 35, Vem 36

“24:01 min. 30/03” aparece no contador do relógio. Uma breve lembrança do dia ontem vem à mente como se quisesse segurar os 35 por mais alguns minutos. Não conseguiu. Os 36 chegam assolando como formandos no salão de Atos para a colação de grau.
Ele passa por mim, me olha e entra sem pedir licença, mostrando que tomará conta do pedaço por um ano. Apenas um ano, mas um ano altamente relevante, pois é meu.
Nesse um ano vai me trazer coisas boas, como mais qualidade de vida por ter parado de fumar ao final do primeiro tempo dos 35, experiências, mais maturidade, alegrias, realizações, aprendizados, conquistas de metas estabelecidas aos 35, novas perspectivas, renovações.
Mas trará também mais rugas, menos disposição para fazer atividades que antes tirava de letra, maior dificuldade para voltar a ter “aquele corpo” de 10 anos atrás, menos elasticidade da pele, hoje perceptível a olhos vistos, além de alguns cabelos brancos na minha vasta cabeleira preta.
Contabilizando o que ganhei com meus 35:
- muita leitura
- um pouco mais de paciência
- menos crises e rompantes
- aceitei que não posso mudar os outros, mas posso me mudar
- mais amor próprio, ou melhor, voltei a me amar muuuuuiiitooooo
- redescobri as palavras
- escuto mais o que meu interior me diz
- menos kilos
- cabelos mais longos
- menos visão (literamentente)
- maior visão (figurativo)
- realização de sonhos importantes
- e na finaleira, ainda parei de fumar...

Colocando na balança, ainda estou no lucro. O saldo não está tão em déficit assim.
Enquanto as pessoas acharem que tenho 28 anos e parecerem espantadas quando sabem a idade cronológica (sim, por que a verdadeira É 28 anos, ou menos até...) estarei bem.
Então só me resta dar boas vindas aos 36, que sua estada seja a melhor possível e que faça com que a passagem para os 37 seja da mesma forma, tranqüila e feliz.

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