A Saga de Cherry Queen I

Nossa... Sumi legal... Mas é assim mesmo, pouco tempo ou quase nada. E eu ainda tenho que postar as fotos do planetário... Mas como não posso fugir do meu destino de cherry queen forever, wherever; vamos aos fatos. Nunca temos feriadões como no Brasil, e por uma graça divina, dessa vez temos um de sábado até segunda. Mais do que depressa, arrumei as tralhas e pé na estrada, tendo como pré destino Biwaku, o lugar show de bola onde passamos as férias de verão. A partir daí começou meu infortúnio. Ainda na sexta-feira, descobrimos que a rodovia expressa que vai para lá estará interditada para manutenção (isso é piada, nunca vi a kosoko interditada em 8 anos de vida nipônica). Com isso, as rodovias secundárias vão entupir, o que nos fez disistir de acampar e partir pro plano B ( logo agora que o acomodado do meu marido resolveu aderir depois de frustadas tentativas minhas à vida campestre...). Resolvemos então ir para os lados do monte Fuji, que é igualmente lindo, traçando uma rota que incluía as cachoeiras de Shiraito, o Fuji Safari, as praias de Atami (onde eu iria no museu dos bilau, isso mesmo!) e depois no outlet de Gotemba. A meteorologia que é muito minha amiga, acusa chuva até domingo de tarde, mas abstraí esse pequeno detalhe e partí pro abraço, com muita fé no coração e esperança na bagagem. Estamos no caminho de lá, mas como coloquei lactopurga no vinho da Santa Ceia, tá caindo um pé d'água de dar inveja no sertão. Se continuar assim, teremos o plano C, mudando alguns dos destinos e acrescentando o turismo in door na rota. Pra dar uma aliviada na frustração, nesse momento em que posto minha indignação aqui, o navi está nos guiando para uma churrascaria, onde iremos repensar nosso trajeto enquanto nos atolamos na graxa assassina de uma picanha suculenta. Agora fala a verdade, sou ou não sou a primeira e única rainha das cerejas de todos os bolos?
Depois digo se deu certo essa viagem.

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