13/06/2008

Love’s in the air

Dia 12 de junho é dia dos namorados no Brasil. Aqui no Japão a data é divida em Valantines (fevereiro), data em que as mulheres dão chocolates para os homens e White Day (março), onde os homens retribuem os mimos adocicados.
De qualquer forma, festejar o amor é tudo de bom. Quem já sentiu a sensação de borboletas dançando dentro da barriga, ou aquele calor arrepiante passando como um míssel por todo o corpo ao ser tocado ou beijado pelo ser amado sabe bem o que estou falando.
Não existe nada melhor para pele do que amar. Não há fluoxetina melhor que se sentir amada. O cabelo tem mais brilho, a pele fica mais viçosa, o brilho no olhar dispensa maquiagem, as pessoas mesmo sendo chatas se tornam lindas, as picuinhas do dia a dia se tornam nada, os problemas são vistos com olhos mais condescendentes.
Realmente o amor é um bálsamo. Felizes os que amam e que são amados.
Mas e aqueles que não tiveram a sorte de encontrar sua metade? Seguem levando suas vidas e atazanando a vida dos outros.
Sim, por que uma pessoa mal amada e sem essa troca de fluidos amorosos se torna amarga, ranzinza, de mal com tudo e todos é um agente propagador da miséria humana.
Quem nunca teve um colega de trabalho assim, que se destacou pelo seu eterno estado de mau humor e por sua dose extra de rabujice?
Pode apostar que o tal fulano ou não tem um amor ou nunca amou ou tem alguém que não suporta. Isso é clássico. Os problemas dos seres humanos são na maioria iguais, só mudam o contexto e algumas características pessoais.
As pessoas são diferentes, mas seus problemas são sempre iguais.
Mas, voltando ao tema, nada como ter alguém para amar.
Tornamo-nos melhores quando amamos, a pessoa amada desperta em nós o melhor de nosso eu. A vida por mais dura que seja se torna aceitável e suportável. Tudo pode estar uma merda, mas estamos felizes e em paz por sabermos que somos amados e que fazemos diferença na vida de alguém. .
Não se negocia o amor, não se compra amor, não se resolve amar aquela ou essa pessoa, não se engana o amor, ele é imperativo. Ele decide quem é seu objeto de devoção e doação. Ele mais cedo ou mais tarde se faz ouvir e prevalece sobre nossa razão e decisões.
E não há nada que mude esse sentimento. Nem distância, nem outras pessoas, nem picuinhas, nem família, nem amigos, nada consegue destruir o sentimento de amar e ser amado quando ele é puro, verdadeiro e resolve se fazer presente, ninguém o segura. Nem o tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bom te ver por aqui! Que tal me deixar feliz com um recado teu?